Minha irmã deu um toque (ela acompanhou a gravação) e só na manhã seguinte fui conferir: Caetano Veloso foi ao Programa do Jô nesta terça-feira (2). Pelo que vi em outro vídeo, já foram mais de oito entrevistas ao talk show, entre participações no SBT e na Globo. Desta vez, Caetano foi ora simpático e ora convencido, cantou, tocou violão, fez todos rirem, rebateu umas provocações bobas do Jô... enfim, mandou bem!
Caetano está certíssimo ao participar de inúmeros programas, seja para lançar seus discos novos ou simplesmente para exercitar seu lado polemista. Sua mera presença remete aos mais de 40 anos de carreira que ele tem a apresentar aos mais moleques, cada vez menos interessados pelos “clássicos”.
Chico Buarque deveria levar isso mais em conta. É bobeira cair na velha discussão sobre quem é melhor, mas nesse ponto Caetano se mostra muito mais desenvolto, mesmo quando toca “Alegria, alegria” e “Sampa” meio a contragosto, a pedido de Jô. Seria tão trágico cantarolar “Carolina”, “Olé, olá” ou “Quem te viu, quem te vê” diante de uma platéia mais jovem? Nem que fosse em algum canal de TV paga...
Em determinada parte, o papo entre Jô e Caetano ressaltou esse lado meio jocoso das diferenças geracionais. Facebook, celulares, comunicação são temas que colocam artistas das antigas praticamente em outro mundo – e Caetano ressaltou muito bem isso durante a entrevista. Faz parte da brincadeira se mostrar assim.
Esse tipo de comportamento, aliado à sensacional obra que artistas como Caetano e Chico têm a oferecer, leva a geração seguinte a fuçar nas coleções de discos de seus pais, a procurar vídeos no YouTube, a caçar cifras dessas canções na internet e a eternizar artistas desse quilate.
Pra quem não viu, segue abaixo a entrevista:
Caetano está certíssimo ao participar de inúmeros programas, seja para lançar seus discos novos ou simplesmente para exercitar seu lado polemista. Sua mera presença remete aos mais de 40 anos de carreira que ele tem a apresentar aos mais moleques, cada vez menos interessados pelos “clássicos”.
Chico Buarque deveria levar isso mais em conta. É bobeira cair na velha discussão sobre quem é melhor, mas nesse ponto Caetano se mostra muito mais desenvolto, mesmo quando toca “Alegria, alegria” e “Sampa” meio a contragosto, a pedido de Jô. Seria tão trágico cantarolar “Carolina”, “Olé, olá” ou “Quem te viu, quem te vê” diante de uma platéia mais jovem? Nem que fosse em algum canal de TV paga...
Em determinada parte, o papo entre Jô e Caetano ressaltou esse lado meio jocoso das diferenças geracionais. Facebook, celulares, comunicação são temas que colocam artistas das antigas praticamente em outro mundo – e Caetano ressaltou muito bem isso durante a entrevista. Faz parte da brincadeira se mostrar assim.
Esse tipo de comportamento, aliado à sensacional obra que artistas como Caetano e Chico têm a oferecer, leva a geração seguinte a fuçar nas coleções de discos de seus pais, a procurar vídeos no YouTube, a caçar cifras dessas canções na internet e a eternizar artistas desse quilate.
Pra quem não viu, segue abaixo a entrevista:
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