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Mostrando postagens de março, 2013

O Orgulho da Nação

Quem viu “Bastardos Inglórios” certamente lembra que seu ápice ocorre em um cinema em Paris, onde toda a alta cúpula nazista está reunida para assistir a um filme. Talvez não seja novidade para os mais bem informados, mas somente ontem eu soube que os Extras do DVD trazem a íntegra de “O Orgulho da Nação”, curta-metragem de exaltação ao nazismo feito por Tarantino para que algumas cenas fossem incorporadas a seu penúltimo longa-metragem. São apenas seis minutos. Quem é fã de Tarantino vai se divertir:

Por que Vinicius de Moraes foi assim batizado

Sem mais delongas, transcrevo por aqui um trecho legal demais da entrevista concedida por Lygia Fagundes Telles ao jornalista e escritor José Castello, publicada na edição de sexta-feira (15 de março) do “Valor Econômico”: "Um dia, Vinicius me perguntou: 'Não quer ter um caso comigo?'" Áspera, ela lhe respondeu: "Não sou uma mulher de ter casos, Vinicius". Mas o poeta era um homem insistente: "Então você casa comigo?" Lygia não o perdoou: "Mas você é um homem casado, Vinicius!" Abre, então, um vasto sorriso para rememorar a cartada final do poeta: "Nesse caso, descaso", lhe disse Vinicius. Ela sentiu então que, apesar das fantasias de amor a que o poeta se agarrava, havia no convite uma ponta de verdade. Que ponta? Anos depois, Vinicius já morto, Lygia se encontrou, por acaso, com uma de suas irmãs. Soube, então, que, quando estava grávida, a pianista amadora Lídia, mãe do poeta, leu o "Quo Vadis", de Henryk Sienk