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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Em Bananal, o futuro já chegou

A frase do título poderia ser um bom slogan de marketing governamental, mas é só uma constatação após passar cinco dias na pequena cidade do interior de São Paulo. Explico: Tem uma frase já meio batida entre os homens. É aquela velha história de olhar pra alguma teenager que passa pela rua e soltar o chavão: "Imagina essa moça daqui a uns quatro anos" ou "No futuro ela vai dar um trabalho absurdo...". Há outras versões e vertentes das frases, mas, pode reparar, quase todos os homens sempre falam algo parecido — e imagino que diversas moças também. De volta a Bananal. Passei os carnavais de 1998 a 2001 na cidade. Sem dúvida foram os mais divertidos de minha vida. Oito anos depois, eis que a festa continua animada pra caramba. E onde está o futuro nessa história toda? O futuro nasceu de um papo com meu chapa Luiz Paulo, companheiro velho de guerra nas peripécias bananalenses. Quando tínhamos uns 18 anos, era comum olharmos pras mocinhas de 12, 13, 14 aninhos que brinc

Muricy Ramalho, respostas tortas e os comedores de bolacha

Muricy foi direto na jugular dos jovens jornalistas que acompanham os treinos do São Paulo. Assino embaixo. Estava mais do que na hora de alguém respeitado no meio futebolísitico "denunciar" o método de trabalho da maior parte dos setoristas que acomapanha o dia a dia dos grandes clubes. A rápida entrevista abaixo, copiada do blog do Cosme Rímoli explica com detalhes. Já volto: Muricy, você não prejudica a sua imagem tratando os jornalistas muito mal nas coletivas? Tem gente boa que vai acompanhar o treinamento. Mas é exceção. Não não vou enrolar: não tolero a falta de respeito da molecada que acompanha o dia-a-dia dos clubes. Os meninos acabaram de sair da faculdade, não sabem nada de futebol, não acompanham os treinos e fazem questão de criar onda. Desrespeitar a tudo e a todos. Comigo, não. Respondo na lata. Não admito ser desrespeitado na minha casa. Como assim? Você vê tanta maldade? Não é só maldade. É desrespeito. Hoje todos querem aparecer, ter a manchete mais polêmic

Rir pra não chorar

Tarantino vem aí

"Cães de Aluguel", "Pulp Fiction", "Jackie Brown", "Kill Bill 1" e "Kill Bill 2". Cinco puta filmes, daquele que considero o cara mais relevante do cinema a partir dos anos 90. Eis que Quentin Tarantino finalizou seu sexto longa, com previsão de estréia no Brasil somente em outubro. "Bastardos inglórios" é seu nome. Brad Pitt é seu protagonista. O nazismo é seu tema. O UOL colocou hoje no ar o trailer do novo filme, com legendas em português. Clique aqui pra ver!

Papagaiadas

Leio por aí que a Editora Abril vai relançar "histórias históricas" do Zé Carioca. O papagaio foi sem dúvida alguma meu maior "companheiro" em tardes chuvosas na infância. A descoberta das histórias é do jornalista Paulo Maffia, responsável pela pesquisa e seleção das histórias das revistas da linha Disney da Abril. Segundo ele, há 40 anos de produções nacionais de Zé Carioca nos arquivos da editora. Para programar um semestre da revista, passa meses pesquisando segundo a reportagem do Blog dos Quadrinhos . "Então, de tempos em tempos, pintam verdadeiras jóias raras para os nossos leitores", diz. Maffia diz que adota basicamente dois critérios para selecionar o material do personagem. O primeiro é incluir uma história de cada fase importante dele, desenhada por artistas marcantes na trajetória do papagaio carioca. Tem feito isso nos últimos cinco anos. Tenho inveja do rapaz...

Um blog esportivo

Dica rápida pra que gosta de futebol: está no UOL Esporte há algum tempo o blog do jornalista Cosme Rímoli. Eu não costumava acompanhar seu trabalho no Jornal da Tarde, mas o conteúdo de sua página comprova que os seguidos prêmios de melhor repórter esportivo nos último anos não foram à toa. Vale conferir: http://blogdocosmerimoli.blog.uol.com.br

Perdão, Senhor, ele não sabe o que diz...

Diálogo ocorrido agora há pouco, num restaurante por quilo. Sozinho e pensando na morte da bezerra, tive minha atenção despertada pelas palavras "Argentina" e "pizza". - Poxa, cara. Você que foi pra Argentina, me fala como é lá. Minha namorada quer que eu a leve em maio. - Olha, lá tem muita coisa boa, mas não pretendo voltar. A parte de culinária, por exemplo, é complicada. Se você não for carnívoro, esquece. Procurei por uma pizza lá e nada. Respiro fundo, largo os talheres, olho pra trás e miro o homem que falou isso. Volto ao meu prato, mas com as orelhas captando cada sílaba da continuação da conversa: - Bem que uma amiga minha já tinha falado que a cidade não é nada disso do que falam. Eu tive que sentir na pele pra descobrir. Ela vai fazer um cruzeiro que passará por lá e disse que só vai sair do navio pra ver algum show de tango. - Será que não é exagero dela? Todo mundo fala bem de lá... - Tem coisas boas, claro, como esses shows, o futebol, as compras. Mas