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Mostrando postagens de outubro, 2010

Serra, Dilma, a galinha e a rua

Não sei quem é o autor, mas dá pra rir um bocano... Serra e Dilma respondem: por que a galinha atravessou a rua? Dilma Rousseff: “No que se refere ao fato de a galinha ter cruzado a rua, eu considero que este é mais um ganho do governo do presidente Lula. Eu considero que foi apenas depois que o presidente Lula me pediu para coordenar o PAC das Ruas é que as galinhas no que se refere ao cruzamento das ruas tiveram a oportunidade de poder cruzar as ruas, coisa que, aliás, só as galinhas com maior poder aquisitivo podiam no governo FHC, no qual o meu adversário foi ministro do Planejamento e da Saúde”. José Serra: “Olha, este é mais um trolóló da campanha petista. Veja bem, as galinhas cruzam as ruas no Brasil, há anos. Eu mesmo coordenei a emenda na Constituição que permite o direito de ir e vir das galinhas. Eles ficam falando que foram eles que inventaram esse cruzamento de ruas, mas já no governo Montoro, quando eu era secretário do Planejamento, as galinhas cruzaram as ruas com ma

Rubens, o obstinado

Rubens trabalha no mesmo prédio que eu. Ele é um dos porteiros do edifício, responsável pelo turno entre 15h e 22h. Sujeito educado, de fala mansa e sempre disposto a uma prosa, há cerca de quatro meses comecei a reparar que ele sempre aproveitava seu tempo livre para estudar. “Concurso público”, explicou certo dia, ao me chamar para tirar uma dúvida de português. Rubens tem dois empregos. O de porteiro na Liberdade é seu segundo. O primeiro é fruto de outro concurso público, mas para nível de Ensino Fundamental. “Agora estudo para um de nível um pouco melhor, de Ensino Médio”, comentou. Coisa de três semanas atrás, numa noite em que esperava pela Aline, vi que Rubens digitava algo num teclado meio velho. Na tela do computador, no entanto, apareciam somente as imagens das câmeras de segurança do prédio. Fiquei sem entender, mas Rubens tinha a resposta: “Não posso tirar as imagens das câmeras da tela, então uso o teclado para praticar minha digitação”. Rubens havia passado para a segund

Brasil, 1 ano

Hoje faz exatamente um ano que voltei da América do Norte, depois de alguns meses absolutamente fantásticos. É antigo o chavão de viagens que mudam uma pessoa, mas não acho que isso tenha ocorrido – nem pro bem e nem pro mal. Experiências como essas devem ser simplesmente usufruídas, sem a necessidade de significar qualquer ruptura ou uma nova fase, como se tornou usual dizer. Tem chovido pouco em São Paulo nos últimos meses. No entanto, sempre que isso ocorre, Vancouver vem à cabeça imediatamente. O frio paulistano, por sua vez, às vezes consegue ser mais cortante do que o canadense ou o estadunidense, mesmo quando a temperatura por aqui está acima dos 10º – certos fenômenos eu simplesmente não tenho a capacidade de comprender... Sinto falta do Stanley Park, em Vancouver. Sinto falta das pizzas toscas de US$ 1,50 a fatia e do chocolate quente do Tim Hortons. Sinto saudade de alguns amigos que fiz por lá e não entendo como companhias tão importantes de repente desaparecem. Não sinto ta

O clima de assédio moral entre evangélicos

Reproduzo texto enviado ao Blog do Luis Nassif, sobre certos aspectos bem lamentáveis em algumas igrejas protestantes. Em tempo: este blog já ouviu relatos bem piores de líderes católicos, espíritas, umbandistas e de cidadãos sem qualquer religião. O problema não é a fé de cada um, mas a intolerância em relação a pontos de vista divergentes sobre política, problemas sociais e afins. Segue abaixo o relato, escrito por Elias Aredes Junior: Nassif, Quero dar aqui meu testemunho sobre o clima nas igrejas evangélicas brasileiras. Sou protestante, cresci na Igreja Metodista e atualmente frequento a Igreja do Nazareno em Campinas. Concordo com a tese defendida por Marcos Moniz, mas quero chamar a atenção para outro aspecto fundamental: o preconceito e o clima de perseguição que existe dentro das próprias igrejas evangélicas com pessoas de ideário progressista. Apesar dos esforços de pastores que criaram o Movimento Evangélico Progressista, a atitude natural é que a pessoa que vota no PT seja