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Mostrando postagens de junho, 2008

64 anos

Hoje é aniversário de Francisco Buarque de Hollanda. 64 anos. Obrigado, Chico. 64 vezes obrigado. Assim como quando vou tentar escrever algo sobre Guinga ou Tom Jobim, travo ao pensar no que digitar a respeito de Chico. Um dia ainda hei de superar tais barreiras. Enquanto isso, apelo ao controlcêcontrolvê e ponho por aqui uma das minhas preferidas do homem: Olê, olá 1965 Não chore ainda não Que eu tenho um violão E nós vamos cantar Felicidade aqui Pode passar e ouvir E se ela for de samba Há de querer ficar Seu padre, toca o sino Que é pra todo mundo saber Que a noite é criança Que o samba é menino Que a dor é tão velha Que pode morrer Olê olê olê olá Tem samba de sobra Quem sabe sambar Que entre na roda Que mostre o gingado Mas muito cuidado Não vale chorar Não chore ainda não Que eu tenho uma razão Pra você não chorar Amiga me perdoa Se eu insisto à toa Mas a vida é boa Para quem cantar Meu pinho, toca forte Que é pra todo mundo acordar Não fale da vida Nem fale da morte Tem dó da me

Um blog bacana

Uma dica rápida: o blog Lista10 sempre tem algo interessante publicado, sem grandes intervalos entre um post e outro. Cada mensagem tem sempre, como o nome diz, uma lista com dez dicas do que se ler ou fazer na internet. Exemplo rápido, publicado ontem: Os 10 erros mais freqüentes em redação 1º - Para “mim” fazer: o “mim” não faz, porque não pode ser sujeito. 2º - “Há” cinco anos “atrás”: há e atrás indicam passado na frase. Dessa forma deve-se usar apenas “há cinco anos” ou “cinco anos atrás”. 3º - Venda “à” prazo: não se usa o acento grave antes de palavra masculina, a não ser que esteja subentendida à moda. 4º - Todos somos “cidadões”: o plural de cidadão é cidadãos. 5º - Entre “eu” e você: Depois da preposição, usa-se mim ou ti. 6º - Que “seje” eterno: o subjuntivo de ser e estar é seja e esteja. 7º - Ela é “de” menor: neste caso o “de” não existe. 8º - Creio “de” que: não se usa a preposição “de” antes de qualquer “que”. 9º - Ela veio, “mais” você, não: usa-se neste caso o “mas”,

Canadá...

O que você sabe sobre o Canadá? Não tenha vergonha... admita que sabe muito pouco, quase nada, a não ser que já tenha visitado o país, morado lá por um tempo ou alguma situação dessa natureza. Eu admito: não sei quase nada de sua geografia, sua história, sua cultura, sua população, sua política. E daí? É comum ver por aí, seja na mídia ou em filmes, bate-papos, livros ou seja lá onde for, uma certa surpresa quando acontece determinado fato em algum país ou região que nos é desconhecido. Atentados no Sri Lanka, massacres em Burkina Faso, manifestações na Mongólia e em outros confins desconhecidos do grande público costumam vir acompanhados de informações relevantes sobre cada lugar. Mas e o Canadá? Como pode um país tão rico e tão grande ser tão desconhecido? Admito também que fiquei um pouco envergonhado ao me dar conta dessa ignorância. Puxando bastante pela memória, lembro que no cursinho pré-vestibular vi, em algum momento, um pouco de geografia canadense... mas esqueci há bastante

Van Damme

As primeiras lembranças que tenho de idas a cinema remetem ao fim dos anos 80, na companhia de meu pai. Os cenários eram sempre próximos: as velhas salas do Centrão de SP. Era nessas calçadas que eu, invariavelmente, saía pulando e dando voadoras após assistir aos filmes. Filmes de Jean Claude Van Damme. A gente cresce e felizmente os gostos evoluem. Mas, admito, sempre que a Globo reprisa pela 1085ª vez "O Grande Dragão Branco", eu dou um jeito de ver algum pedaço, especialmente das grandes atuações do vilão Chong Li, interpretado por Bolo Young. Mas por que relembro isso? O que tem a ver com o "Já reparou?". O texto abaixo, publicado no Blog de Cinema do Uol, responde a questão: Retroceder nunca, render-se jamais O Terminator virou Governator. Sly ressuscitou Rocky e Rambotox. Mas... e o Van Damme? Ícone do cine-porrada dos 80/90, o grande dragão branco tomou na cabeça. Longe do apogeu de “Kickboxer” (1989), “Garantia de Morte” (90) e “Soldado Universal” (92), Jea

Olha

O verbo "reparar" anda em baixa por aí. Ao menos nas rodinhas masculinas formadas em diferentes pontos de São Paulo. Só nos últimos cinco dias, ouvi meio de longe quatro conversas que poderiam ter "reparou", "repara só" ou "tem reparado" em alguma parte da frase. Mas em todos havia o verbo "olhar". "Rapaz, mas que decote é aquele... Hei, não olha tanto que vai cair! Nem parece que tá frio". "Porra... olha bem. Eu não como um abacaxi daquele de jeito nenhum, o cara nem lavou a mão e já vai fatiando". "Olha.... ali. Olha ali! É esse o modelo novo de Fox que te falei. Olha o farol. Puta mau gosto". "Olha lá. Mais uma dormindo no busão. Pára de babar, meu! ahahahhahah" Em tempo: dos quatro grupos, um era de mecânicos, outro de engravatados, um terceiro de estudantes no ponto de ônibus e um último do pessoal do meu trabalho. Não é difícil sacar em qual patota é que foi dita cada frase.