O verbo "reparar" anda em baixa por aí. Ao menos nas rodinhas masculinas formadas em diferentes pontos de São Paulo. Só nos últimos cinco dias, ouvi meio de longe quatro conversas que poderiam ter "reparou", "repara só" ou "tem reparado" em alguma parte da frase. Mas em todos havia o verbo "olhar".
"Rapaz, mas que decote é aquele... Hei, não olha tanto que vai cair! Nem parece que tá frio".
"Porra... olha bem. Eu não como um abacaxi daquele de jeito nenhum, o cara nem lavou a mão e já vai fatiando".
"Olha.... ali. Olha ali! É esse o modelo novo de Fox que te falei. Olha o farol. Puta mau gosto".
"Olha lá. Mais uma dormindo no busão. Pára de babar, meu! ahahahhahah"
Em tempo: dos quatro grupos, um era de mecânicos, outro de engravatados, um terceiro de estudantes no ponto de ônibus e um último do pessoal do meu trabalho. Não é difícil sacar em qual patota é que foi dita cada frase.
"Rapaz, mas que decote é aquele... Hei, não olha tanto que vai cair! Nem parece que tá frio".
"Porra... olha bem. Eu não como um abacaxi daquele de jeito nenhum, o cara nem lavou a mão e já vai fatiando".
"Olha.... ali. Olha ali! É esse o modelo novo de Fox que te falei. Olha o farol. Puta mau gosto".
"Olha lá. Mais uma dormindo no busão. Pára de babar, meu! ahahahhahah"
Em tempo: dos quatro grupos, um era de mecânicos, outro de engravatados, um terceiro de estudantes no ponto de ônibus e um último do pessoal do meu trabalho. Não é difícil sacar em qual patota é que foi dita cada frase.
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