Futebol e um livro bacana... que combinação! Motivado pela leitura de "Febre de bola", de Nick Hornby, decidi que tinha chegado a hora de voltar a freqüentar estádios de futebol, depois de três anos e uns meses. Lá fui eu, acompanhado do primo Carlos, ver o Tricolor enfrentar o Vasco. O jogo, sofrível – apesar da vitória são-paulina por 2 a 0 –, acabou sendo o detalhe menos importante dessa jornada dominical.
"Febre de bola", do mesmo autor de "Alta Fidelidade" (o filme, bem legal e mais conhecido, é baseado no livro), é uma espécie de diário futebolístico da vida de Hornby, no qual ele mostra sua paixão pelo Arsenal como pano de fundo de suas inquietações, felicidades, decepções, descobertas e do modo como deixou a infância, cresceu, cresceu, cresceu (nem tanto...) e se tornou adulto.
A descrição que o autor faz de algumas partidas históricas do Arsenal e especialmente a relação que ele desenvolveu com o estádio de Highbury incentivam qualquer sujeito que goste de futebol a sentir vontade de ver seu time ao vivo, ao lado de milhares de torcedores – mesmo aqueles que como eu já se diziam oficialmente aposentados dessa atividade e satisfeitos com o famigerado pay-per-view da TV por assinatura.
É fato que pouca coisa mudou no Morumbi: ir de carro é um martírio, a organização e a sinalização ainda são ruins (mesmo em uma partida com apenas nove mil pagantes) e são comuns os pequenos furtos nos arredores do estádio, especialmente depois da partida.
Por outro lado, tomadas algumas precauções (como ir de ônibus, não chegar em cima da hora para comprar ingressos e andar com poucos chamarizes de trombadinhas), acompanhar certos jogos in loco ainda é, sim, divertido demais.
Sentado no sofá capenga lá de casa eu não veria o fascínio de vários moleques que aparentavam ter ido ao Morumbi pela primeira vez, nem mesmo o prazer que eles sentiam ao poder xingar quem eles quisessem, sem a censura de suas mães. Da mesma forma, não ouviria Hugo ser chamado de "tartarugo", nem tampouco as fantásticas teses e fofocas sobre os motivos da má fase do São Paulo. Abaixo, pra acabar o post, as duas melhores:
- Segundo um cara cujo pai é amigo do amigo do primo do cunhado de alguém da comissão técnica do time, os jogadores estariam rachados porque um zagueiro estaria papando a mulher do Leandro;
- Ainda sobre o Leandro: desde que ele brigou com o Luxemburgo, no último Santos x São Paulo, a irmã do técnico, que seria "uma macumbeira de primeira" segundo o papo na arquibancada, teria colocado o nome do atacante são-paulino na boca de sei-lá-qual bicho. Desde então, seu futebol sumiu, seu chifre apareceu e tudo de errado estaria acontecendo, por obra do eficiente despacho.
"Febre de bola", do mesmo autor de "Alta Fidelidade" (o filme, bem legal e mais conhecido, é baseado no livro), é uma espécie de diário futebolístico da vida de Hornby, no qual ele mostra sua paixão pelo Arsenal como pano de fundo de suas inquietações, felicidades, decepções, descobertas e do modo como deixou a infância, cresceu, cresceu, cresceu (nem tanto...) e se tornou adulto.
A descrição que o autor faz de algumas partidas históricas do Arsenal e especialmente a relação que ele desenvolveu com o estádio de Highbury incentivam qualquer sujeito que goste de futebol a sentir vontade de ver seu time ao vivo, ao lado de milhares de torcedores – mesmo aqueles que como eu já se diziam oficialmente aposentados dessa atividade e satisfeitos com o famigerado pay-per-view da TV por assinatura.
É fato que pouca coisa mudou no Morumbi: ir de carro é um martírio, a organização e a sinalização ainda são ruins (mesmo em uma partida com apenas nove mil pagantes) e são comuns os pequenos furtos nos arredores do estádio, especialmente depois da partida.
Por outro lado, tomadas algumas precauções (como ir de ônibus, não chegar em cima da hora para comprar ingressos e andar com poucos chamarizes de trombadinhas), acompanhar certos jogos in loco ainda é, sim, divertido demais.
Sentado no sofá capenga lá de casa eu não veria o fascínio de vários moleques que aparentavam ter ido ao Morumbi pela primeira vez, nem mesmo o prazer que eles sentiam ao poder xingar quem eles quisessem, sem a censura de suas mães. Da mesma forma, não ouviria Hugo ser chamado de "tartarugo", nem tampouco as fantásticas teses e fofocas sobre os motivos da má fase do São Paulo. Abaixo, pra acabar o post, as duas melhores:
- Segundo um cara cujo pai é amigo do amigo do primo do cunhado de alguém da comissão técnica do time, os jogadores estariam rachados porque um zagueiro estaria papando a mulher do Leandro;
- Ainda sobre o Leandro: desde que ele brigou com o Luxemburgo, no último Santos x São Paulo, a irmã do técnico, que seria "uma macumbeira de primeira" segundo o papo na arquibancada, teria colocado o nome do atacante são-paulino na boca de sei-lá-qual bicho. Desde então, seu futebol sumiu, seu chifre apareceu e tudo de errado estaria acontecendo, por obra do eficiente despacho.
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