"O problema do Andrés é o Mobral inconcluso" - Juvenal Juvêncio.
Andrés Sanchez tem uns 342 motivos para ser criticado, mas ao dar essa declaração o presidente do São Paulo pisou feio, mas muito feio na bola. Sem exagero, foi a frase do mundo do futebol que mais me deixou envergonhado nos últimos tempos, daquelas que dão vergonha de reconhecer que foram ditas pela máxima autoridade do clube que a gente gosta.
Em tempo: Mobral, ou Movimento Brasileiro de Alfabetização, foi uma iniciativa do governo, no final da década de 1960, com o propósito de extinguir o analfabetismo no país. Segundo o IBGE, ainda há mais de 9% de brasileiros que não sabem ler e escrever.
Juvenal se comportou como o típico membro da elite brasileira, ao adotar uma postura de sujeito superior àquele que não pôde estudar devido ao domínio das normas cultas da língua portuguesa. Comentário babaca! Absolutamente lamentável! Ao mirar no presidente do Corinthians, o dirigente são-paulino acerta, na verdade, os milhões de são-paulinos que também não puderam estudar. Comporta-se como um senhor de engenho que faz questão de colocar-se perante a sociedade como “diferenciado”, como alguém que não faz parte da gentalha.
O presidente do São Paulo dá margem a um dos maiores ranços que permeia a identidade de boa parte dos brasileiros que se encontram em uma situação social mais confortável. Reproduz o discurso da dondoca que não se conforma em ver o aeroporto “parecer uma rodoviária”, da minoria que não quer metrô na porta de casa, dos 8% que não se conformavam em ver um iletrado como Lula ser reconhecido no exterior como um grande presidente. Enfim, demonstra ser um babaca de marca maior, daqueles que no fundo só merecem desprezo.
Se dentro de campo os são-paulinos já sentem há tempos a falta de um dirigente ético e competente como Marcelo Portugal Gouveia (responsável pela guinada que conduziu o Maior do Brasil aos títulos de 2005-09), agora Juvenal Juvêncio dá uma nova mostra definitiva de que não serve para estar à frente do São Paulo Futebol Clube. Uma coisa é a soberba bem humorada que grande parte dos são-paulinos faz questão de manter nos botecos e nas redes sociais por aí, referindo-se aos anos-luz de vantagem em relação aos rivais; outra bem diferente é se comportar como o típico idiota que se acha superior por ter estudado mais que os outros.
Andrés Sanchez tem uns 342 motivos para ser criticado, mas ao dar essa declaração o presidente do São Paulo pisou feio, mas muito feio na bola. Sem exagero, foi a frase do mundo do futebol que mais me deixou envergonhado nos últimos tempos, daquelas que dão vergonha de reconhecer que foram ditas pela máxima autoridade do clube que a gente gosta.
Em tempo: Mobral, ou Movimento Brasileiro de Alfabetização, foi uma iniciativa do governo, no final da década de 1960, com o propósito de extinguir o analfabetismo no país. Segundo o IBGE, ainda há mais de 9% de brasileiros que não sabem ler e escrever.
Juvenal se comportou como o típico membro da elite brasileira, ao adotar uma postura de sujeito superior àquele que não pôde estudar devido ao domínio das normas cultas da língua portuguesa. Comentário babaca! Absolutamente lamentável! Ao mirar no presidente do Corinthians, o dirigente são-paulino acerta, na verdade, os milhões de são-paulinos que também não puderam estudar. Comporta-se como um senhor de engenho que faz questão de colocar-se perante a sociedade como “diferenciado”, como alguém que não faz parte da gentalha.
O presidente do São Paulo dá margem a um dos maiores ranços que permeia a identidade de boa parte dos brasileiros que se encontram em uma situação social mais confortável. Reproduz o discurso da dondoca que não se conforma em ver o aeroporto “parecer uma rodoviária”, da minoria que não quer metrô na porta de casa, dos 8% que não se conformavam em ver um iletrado como Lula ser reconhecido no exterior como um grande presidente. Enfim, demonstra ser um babaca de marca maior, daqueles que no fundo só merecem desprezo.
Se dentro de campo os são-paulinos já sentem há tempos a falta de um dirigente ético e competente como Marcelo Portugal Gouveia (responsável pela guinada que conduziu o Maior do Brasil aos títulos de 2005-09), agora Juvenal Juvêncio dá uma nova mostra definitiva de que não serve para estar à frente do São Paulo Futebol Clube. Uma coisa é a soberba bem humorada que grande parte dos são-paulinos faz questão de manter nos botecos e nas redes sociais por aí, referindo-se aos anos-luz de vantagem em relação aos rivais; outra bem diferente é se comportar como o típico idiota que se acha superior por ter estudado mais que os outros.
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