Para a satisfação deste que vos escreve, Juca Kfouri retornou das férias e, em seu blog, soltou uma frase que traduz perfeitamente o que penso sobre a temática do trabalho e a importância do lazer, do tempo livre, do ficar de papo pro ar, pensando na morte da bezerra.
Como o homem sempre merece ser lido, reproduzo abaixo o texto na íntegra:
Fim de férias.
Que só têm um problema: acabam.
O trabalho aliena, emburrece e estressa.
Mas, fazer o quê?
Enquanto alguns fazem anúncio de cerveja, como Dunga, outros têm de trabalhar.
E de lamentar.
A falta de sensibilidade do governador da cidade olímpica do Rio de Janeiro com a tragédia de Angra dos Reis, por exemplo..
Ou a apatia dos governos paulista e paulistano nas enchentes de São Paulo e sua incapaz marinha tucana.
Ou a demagogia que cerca a catástrofe no Haiti.
Para não falar da pornográfica redução da pena de Diego Souza na justiça esportiva de São Paulo e da ridícula açao do COB contra o livro da psicóloga Kátia Rúbio, das mais sérias e respeitadas do país, apenas porque o título de seu livro tem a palavra "olímpicos".
Mas há, também, o que festejar.
Como a volta de Robinho, quem sabe a chance derradeira para que ele não venha a ser apenas mais um Denílson.
Ou a ressurreição de Vagner Love com a camisa que opera milagres.
O blog chama ainda a atenção para uma nova estrela que nasce no basquete norte-americano, na universidade de Siracusa, um menino de 22 anos chamado Wesley Johnson.
E saúda Tiago Fernandes, o tenista alagoano que ganhou o primeiro título individual juvenil brasileiro em torneios do Grand Slam, na Austrália.
Como espera um ano cheio de emoções aqui, na América do Sul, onde cinco brasileiros têm claras possibilidades de vencer a Libertadores, e na África do Sul, onde o hexacampeonato também será muito possível.
Enfim, olha nós aqui traveis!
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