Trecho do texto "Ícone em apuros", publicado na edição desta semana de CartaCapital, na coluna de Thomaz Wood Jr. Ele fala sobre o mau momento vivido pela Toyota e faz uma reflexão que achei bem interessante. Vai abaixo:
"Além disso, há carros demais no mundo, e o número não para de crescer. O carro já foi meio de locomoção e sonho de consumo. Hoje, é um pesadelo que dificulta a mobilidade em lugar de facilitá-la. Afinal, que lógica há em utilizar duas toneladas de metal, borracha e plástico, emitindo poluentes, para transportar 70 quilos de muita carne e pouco cérebro, frequentemente a conduzir o bólido de forma temerária?
Talvez não seja a Toyota que esteja em declínio, mas o próprio produto que se encontra condenado ao anacronismo. Soluços de crescimento ainda ocorrerão, por conta de evoluções tecnológicas e dos mercados emergentes, cheios de jecas a sonhar com as quatro rodas. No entanto, o futuro não reserva muitas alegrias para essa indústria, o que talvez não seja má notícia".
"Além disso, há carros demais no mundo, e o número não para de crescer. O carro já foi meio de locomoção e sonho de consumo. Hoje, é um pesadelo que dificulta a mobilidade em lugar de facilitá-la. Afinal, que lógica há em utilizar duas toneladas de metal, borracha e plástico, emitindo poluentes, para transportar 70 quilos de muita carne e pouco cérebro, frequentemente a conduzir o bólido de forma temerária?
Talvez não seja a Toyota que esteja em declínio, mas o próprio produto que se encontra condenado ao anacronismo. Soluços de crescimento ainda ocorrerão, por conta de evoluções tecnológicas e dos mercados emergentes, cheios de jecas a sonhar com as quatro rodas. No entanto, o futuro não reserva muitas alegrias para essa indústria, o que talvez não seja má notícia".
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