Acho que todo mundo já viu alguém mais velho criticando o comportamento dos jovens. Deve ser assim desde os nossos tatatataravós e algo me diz que estou começando a fazer parte dos reclamões.
Explico: já faz umas três semanas que, todos os dias, ao pegar uma das saídas do metrô Liberadade, por volta de 12h50, vejo um casal com uniforme da FMU dando uns amassos, sempre num cantinho em que o sol dá uma trégua, mas à vista de todos os que passam por ali.
Nada contra bons amassos, óbvio. Mas o casal – ambos com a aparência de uns 18 anos – se pega de uma forma que chega a ser engraçada, constrangedora, bizarra. E todos os dias.
Manja cantinho de balada às duas manhã, quando várias casais ficam escorados na parede, com as mãos na bunda do outro, aquela esfregação que todo mundo curte e já fez na vida? Enfim... na porta no metrô é de lascar.
Mas o que me fez escrever sobre isso se deve a um caso mais chato, que eu não imaginaria ver e ouvir num ônibus lotado. Estava hoje perto do cobrador quando se aproximaram três meninas, todas certamente menores de idade e de aparência normal, sem qualquer traço de vulgaridade.
Após uma delas desligar o celular, seguiu-se o seguinte diálogo, reproduzido com o máximo de fidelidade possível e dito em som alto o bastante pra que pelo menos umas seis pessoas ao redor pudessem ouvir:
Menina 1: - Era o virgem de novo?
Menina 2: - Era. Ele é tão fofo, tão gatinho, mas não faz nada. No sábado ele até dormiu lá em casa, no meu quarto, mas nem tentou tirar minha roupa.
Menina 3: Por que você não fez um boquete nele?
Menina 2: Ai, nunca fiz isso...
Menina 3: Como não? Eu te vi pagando um pro Ricardo...
Menina 2: Ai, não fica falando dessas coisas aqui, senão eu conto o que já te vi fazendo por aí?
Menina 1: Conta que eu não sei!
Menina 3: Ah, eu já vi essa aí fazendo coisa muito pior do que boquete...
Menina 2: Pior, não. Muito melhor...
Nada mais normal e bacana do que falar sobre essas coisas, tirar um sarro dos amigos sobre atos condenáveis do passado e tudo mais... mas no ônibus é de doer. "Essa juventude está perdida...".
Explico: já faz umas três semanas que, todos os dias, ao pegar uma das saídas do metrô Liberadade, por volta de 12h50, vejo um casal com uniforme da FMU dando uns amassos, sempre num cantinho em que o sol dá uma trégua, mas à vista de todos os que passam por ali.
Nada contra bons amassos, óbvio. Mas o casal – ambos com a aparência de uns 18 anos – se pega de uma forma que chega a ser engraçada, constrangedora, bizarra. E todos os dias.
Manja cantinho de balada às duas manhã, quando várias casais ficam escorados na parede, com as mãos na bunda do outro, aquela esfregação que todo mundo curte e já fez na vida? Enfim... na porta no metrô é de lascar.
Mas o que me fez escrever sobre isso se deve a um caso mais chato, que eu não imaginaria ver e ouvir num ônibus lotado. Estava hoje perto do cobrador quando se aproximaram três meninas, todas certamente menores de idade e de aparência normal, sem qualquer traço de vulgaridade.
Após uma delas desligar o celular, seguiu-se o seguinte diálogo, reproduzido com o máximo de fidelidade possível e dito em som alto o bastante pra que pelo menos umas seis pessoas ao redor pudessem ouvir:
Menina 1: - Era o virgem de novo?
Menina 2: - Era. Ele é tão fofo, tão gatinho, mas não faz nada. No sábado ele até dormiu lá em casa, no meu quarto, mas nem tentou tirar minha roupa.
Menina 3: Por que você não fez um boquete nele?
Menina 2: Ai, nunca fiz isso...
Menina 3: Como não? Eu te vi pagando um pro Ricardo...
Menina 2: Ai, não fica falando dessas coisas aqui, senão eu conto o que já te vi fazendo por aí?
Menina 1: Conta que eu não sei!
Menina 3: Ah, eu já vi essa aí fazendo coisa muito pior do que boquete...
Menina 2: Pior, não. Muito melhor...
Nada mais normal e bacana do que falar sobre essas coisas, tirar um sarro dos amigos sobre atos condenáveis do passado e tudo mais... mas no ônibus é de doer. "Essa juventude está perdida...".
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