Eis que após 26 anos de clausura, a cidade de Bananal, no interiorzão de SP, tem de novo um cinema à disposição de sua população.
Passei a vida inteira ouvindo minha mãe e algumas tias apontando, em tom saudoso, que bem ali, no coração da rua principal do centrinho de Bananal, ficava o cinema. Neste feriado pude ver o espaço reformado e pronto para receber, com dignidade, a pequena população da cidade, ávida por cultura.
O cinema foi reaberto no final de semana passado. A estrutura é simples: um grande auditório, com mais ou menos 200 cadeiras. No alto e ao fundo, um projetor. À frente, uma grande parede branca e um palco, o que permite aproveitar o espaço para apresentações teatrais também. Nenhum segredo, nenhuma inovação. Apenas um pouco de iniciativa da Prefeitura.
No sábado, no horário nobre das 21h, não houve sessão, mas sim um espetáculo de dança chamado "Senha", que vem rodando o interior de São Paulo, às custas do governo estadual. No domingo, um filme infantil à tardinha e um adulto mais à noite, ambos ao preço de um quilo de alimento.
Na noite de sábado, certamente mais de cem pessoas acompanharam o bom espetáculo de dança. Segundo o recente censo, Bananal tem pouco mais de dez mil habitantes. Assim, certamente mais de 1% dos moradores demonstraram seu interesse por cultura, ao invés de ficarem em frente à TV esperando pela programação do SuperCine.
No domingo, a movimentação na praça da cidade foi grande um pouco antes das 17h e logo depois das 19h, horários de início e término de "Era do Gelo" no cinema. A sorveteria teve mais movimento, assim como o carrinho de pipoca. Mães puderam rir ao lado de seus filhos na sala escura. Muita gente colocou sua roupa mais bacana. Será que a missa das 18h ficou mais vazia? Tomara!
Passei a vida inteira ouvindo minha mãe e algumas tias apontando, em tom saudoso, que bem ali, no coração da rua principal do centrinho de Bananal, ficava o cinema. Neste feriado pude ver o espaço reformado e pronto para receber, com dignidade, a pequena população da cidade, ávida por cultura.
O cinema foi reaberto no final de semana passado. A estrutura é simples: um grande auditório, com mais ou menos 200 cadeiras. No alto e ao fundo, um projetor. À frente, uma grande parede branca e um palco, o que permite aproveitar o espaço para apresentações teatrais também. Nenhum segredo, nenhuma inovação. Apenas um pouco de iniciativa da Prefeitura.
No sábado, no horário nobre das 21h, não houve sessão, mas sim um espetáculo de dança chamado "Senha", que vem rodando o interior de São Paulo, às custas do governo estadual. No domingo, um filme infantil à tardinha e um adulto mais à noite, ambos ao preço de um quilo de alimento.
Na noite de sábado, certamente mais de cem pessoas acompanharam o bom espetáculo de dança. Segundo o recente censo, Bananal tem pouco mais de dez mil habitantes. Assim, certamente mais de 1% dos moradores demonstraram seu interesse por cultura, ao invés de ficarem em frente à TV esperando pela programação do SuperCine.
No domingo, a movimentação na praça da cidade foi grande um pouco antes das 17h e logo depois das 19h, horários de início e término de "Era do Gelo" no cinema. A sorveteria teve mais movimento, assim como o carrinho de pipoca. Mães puderam rir ao lado de seus filhos na sala escura. Muita gente colocou sua roupa mais bacana. Será que a missa das 18h ficou mais vazia? Tomara!
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