Você que gosta de comunicação, se interessa por religião ou simplesmente pelo que acontece ao seu redor, já teve a chance de dar uma folheada na "Folha Universal", publicação semanal da Igreja Universal do Reino de Deus?
Há pouco mais de um ano ouvi falar que a IURD havia decidido investir pesado em seu principal veículo impresso, e para isso contratou jornalistas experientes e todo o aparato necessário para fazer um material de qualidade. A profissionalização passou a contar mais do que as relações com dirigentes da igreja. E parece que o resultado disso tem sido muito bom.
Deixaram um exemplar da "Folha Universal" na semana passada no portão de minha casa. De cara, um número desperta minha atenção: 2.554.750 exemplares de tiragem, algo absurdamente grande. Para efeito de comparação: a "Veja", apesar de todos os pesares, ainda tem cerca de um milhão de assinantes, além de cerca de 200 mil exemplares vendidos semanalmente nas bancas pelo país afora.
Ainda na capa, vejo um carimbo com o endereço da IURD mais próxima de minha casa. Ironia: morei na mesma rua anos atrás, na Vila Sonia. Pela numeração, o templo protestante é quase vizinho da igreja católica do bairro.
Mas voltemos ao jornal: na capa, os editores aproveitaram o gancho dos mineiros no Chile e lincaram essa notícia a outros três "fait-divers", ocorridos na China, no México e no Brasil. Logo abaixo, uma chamada muito bem sacada: "Conheça histórias incríveis de pessoas que, contra todas as lógicas, sobreviveram a acidentes 'fatais' nos últimos dias. É possível explicar esses casos?".
No miolo do jornal, fala-se de cinema, de fofocas, de notícias do cotidiano, de receitas, de saúde, de esporte e todos os principais temas pertinentes a uma publicação destinada a um público de diferentes idades, sexos e preferências. Sempre que possível, as notícias fazem algum tipo de referência à crença da IURD, mas de forma hábil, sem forçar demais a barra, com uma linguagem simples e direta.
O ponto negativo fica para a qualidade do papel utilizado, muito inferior à dos grandes jornais brasileiros - condição que praticamente aniquila as imagens e fotos selecionadas. De qualquer forma, a IURD mostra a diversas entidades, associações e inclusive a muitas empresas jornalísticas que é possível produzir um veículo de comunicação com opiniões fortes e bem definidas, sem grandes apelações e respeitando a inteligência daqueles que não compactuam com os mesmos pontos de vista publicados.
Há pouco mais de um ano ouvi falar que a IURD havia decidido investir pesado em seu principal veículo impresso, e para isso contratou jornalistas experientes e todo o aparato necessário para fazer um material de qualidade. A profissionalização passou a contar mais do que as relações com dirigentes da igreja. E parece que o resultado disso tem sido muito bom.
Deixaram um exemplar da "Folha Universal" na semana passada no portão de minha casa. De cara, um número desperta minha atenção: 2.554.750 exemplares de tiragem, algo absurdamente grande. Para efeito de comparação: a "Veja", apesar de todos os pesares, ainda tem cerca de um milhão de assinantes, além de cerca de 200 mil exemplares vendidos semanalmente nas bancas pelo país afora.
Ainda na capa, vejo um carimbo com o endereço da IURD mais próxima de minha casa. Ironia: morei na mesma rua anos atrás, na Vila Sonia. Pela numeração, o templo protestante é quase vizinho da igreja católica do bairro.
Mas voltemos ao jornal: na capa, os editores aproveitaram o gancho dos mineiros no Chile e lincaram essa notícia a outros três "fait-divers", ocorridos na China, no México e no Brasil. Logo abaixo, uma chamada muito bem sacada: "Conheça histórias incríveis de pessoas que, contra todas as lógicas, sobreviveram a acidentes 'fatais' nos últimos dias. É possível explicar esses casos?".
No miolo do jornal, fala-se de cinema, de fofocas, de notícias do cotidiano, de receitas, de saúde, de esporte e todos os principais temas pertinentes a uma publicação destinada a um público de diferentes idades, sexos e preferências. Sempre que possível, as notícias fazem algum tipo de referência à crença da IURD, mas de forma hábil, sem forçar demais a barra, com uma linguagem simples e direta.
O ponto negativo fica para a qualidade do papel utilizado, muito inferior à dos grandes jornais brasileiros - condição que praticamente aniquila as imagens e fotos selecionadas. De qualquer forma, a IURD mostra a diversas entidades, associações e inclusive a muitas empresas jornalísticas que é possível produzir um veículo de comunicação com opiniões fortes e bem definidas, sem grandes apelações e respeitando a inteligência daqueles que não compactuam com os mesmos pontos de vista publicados.
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