A nova temporada de “House” começa oficialmente no dia 3 de outubro, mas o episódio inicial já vazou. O próprio Hugh Laurie já sinalizou, em recente entrevista, que provavelmente este é o último ano da série. Até um tempo atrás essa ideia me desanimava um pouco. Depois de assistir ao novo episódio, mudei de opinião.
“House” continua sendo uma das melhores coisas da TV norte-americana, sem sombra de dúvida. Mas a fórmula está esgotada. É preciso que os roteiristas encontrem uma forma digna de encerrar a série, no mínimo para fazer jus ao excelente nível das primeiras temporadas e de alguns episódios eventuais a partir do sexto ano.
Os diálogos continuam bons, a atuação de Laurie segue excelente, ainda consigo me divertir e me impressionar com a trama, mas falta algo. Até dado momento (talvez até meados do sexto ano) a evolução psicológica do protagonista vinha se sustentando muito bem, mas no decorrer da sétima temporada aparentemente houve uma perda de rumo muito grande – com direito a paródias bizarras de filmes e outras séries, além de um desfecho sem muito pé nem cabeça
O começo da oitava temporada, ao contrário de minhas mais otimistas expectativas, não foi capaz de reverter essa narrativa confusa. Ao final do episódio, mais caraminholas surgiram – com uma pinta de que somente roteiristas mirabolantes serão capazes de chegar a algo mais verossímil, dentro das características do médico.
É difícil escrever sobre certos pontos que me intrigam sem apelar pra spoilers, mas cumprirei tal tarefa. Reforço, no entanto, a expectativa pelo final da série daqui a 20 e poucos episódios. Quem a acompanhou (ou está vendo ainda as temporadas anteriores) sabe que algumas pérolas, como o 21º da primeira temporada (das três histórias), os dois últimos da quarta temporada e o primeiro da sexta estão definitivamente na história da teledramaturgia mundial. Torço apenas para que “House” – o seriado e o personagem – tenha um final cujo nível ao menos se assemelhe à qualidade média do que já foi exibido.
“House” continua sendo uma das melhores coisas da TV norte-americana, sem sombra de dúvida. Mas a fórmula está esgotada. É preciso que os roteiristas encontrem uma forma digna de encerrar a série, no mínimo para fazer jus ao excelente nível das primeiras temporadas e de alguns episódios eventuais a partir do sexto ano.
Os diálogos continuam bons, a atuação de Laurie segue excelente, ainda consigo me divertir e me impressionar com a trama, mas falta algo. Até dado momento (talvez até meados do sexto ano) a evolução psicológica do protagonista vinha se sustentando muito bem, mas no decorrer da sétima temporada aparentemente houve uma perda de rumo muito grande – com direito a paródias bizarras de filmes e outras séries, além de um desfecho sem muito pé nem cabeça
O começo da oitava temporada, ao contrário de minhas mais otimistas expectativas, não foi capaz de reverter essa narrativa confusa. Ao final do episódio, mais caraminholas surgiram – com uma pinta de que somente roteiristas mirabolantes serão capazes de chegar a algo mais verossímil, dentro das características do médico.
É difícil escrever sobre certos pontos que me intrigam sem apelar pra spoilers, mas cumprirei tal tarefa. Reforço, no entanto, a expectativa pelo final da série daqui a 20 e poucos episódios. Quem a acompanhou (ou está vendo ainda as temporadas anteriores) sabe que algumas pérolas, como o 21º da primeira temporada (das três histórias), os dois últimos da quarta temporada e o primeiro da sexta estão definitivamente na história da teledramaturgia mundial. Torço apenas para que “House” – o seriado e o personagem – tenha um final cujo nível ao menos se assemelhe à qualidade média do que já foi exibido.
Comentários