Deve ter pelo menos uma meia dúzia de motivos pra eu gostar de futebol. Um deles se chama José Silvério. Suas narrações de gols do Tricolor e da Seleção, pelo rádio, fizeram parte da minha infância, especialmente nos tempos em que grande parte dos jogos não era transmitida pela TV.
Explicitada minha admiração pelo “Pai do gol”, há algum tempo uma questão vinha me afligindo: ninguém no rádio esportivo brasileiro conseguiu chegar perto de seu grito de gol. Há vozes mais bonitas (mas sem emoção), vozes com dicções de primeira (porém muito formais) e outras que são simplesmente horríveis. No entanto, para minha satisfação, de uns tempos pra cá já tenho meu segundo favorito: trata-se do grande Paulo Soares, o Amigão.
Quem acompanha a ESPN Brasil já o conhece há tempos como apresentador televisivo, mas foi só com a chegada da Estadão/ESPN, nos 92,9 FM, é que fui conhecer seu talento como narrador no rádio.
A primeira vez em que reparei na agilidade, na criatividade e na potência vocal do Amigão como narrador foi no melhor momento esportivo deste ano: o gol 100 de Rogério Ceni, contra o Corinthians, em março. Desde então, em algumas ocasiões me peguei ouvindo a Estadão/ESPN só para acompanhar seu trabalho. Terminei de formar minha opinião durante a transmissão de Corinthians x Grêmio, em meados de agosto. O jogo foi eletrizante e teve uma narração à altura, competente ao ponto de ter dado uma noção exata da emoção da partida – até mesmo para este são-paulino, que não gostou nem um pouco da vitória corintiana.
Narrador bom é aquele que consegue te deixar apreensivo, que é capaz de te fazer secar mais ainda os times rivais, que tem a capacidade de fazer você soltar um “uhhhhhhhhh!” quando seu time quase faz o gol, mesmo que você esteja no ponto de ônibus enquanto ouve... E, sobretudo, é o cara que te faz ficar emocionado com o grito de gol do time que você gosta.
Amigão chegou nesse nível e tem tudo para juntar-se aos grandes, como José Silvério. Abaixo, deixo para os que ainda não conhecem o talento de Paulo Soares uma amostra. E que amostra!
Explicitada minha admiração pelo “Pai do gol”, há algum tempo uma questão vinha me afligindo: ninguém no rádio esportivo brasileiro conseguiu chegar perto de seu grito de gol. Há vozes mais bonitas (mas sem emoção), vozes com dicções de primeira (porém muito formais) e outras que são simplesmente horríveis. No entanto, para minha satisfação, de uns tempos pra cá já tenho meu segundo favorito: trata-se do grande Paulo Soares, o Amigão.
Quem acompanha a ESPN Brasil já o conhece há tempos como apresentador televisivo, mas foi só com a chegada da Estadão/ESPN, nos 92,9 FM, é que fui conhecer seu talento como narrador no rádio.
A primeira vez em que reparei na agilidade, na criatividade e na potência vocal do Amigão como narrador foi no melhor momento esportivo deste ano: o gol 100 de Rogério Ceni, contra o Corinthians, em março. Desde então, em algumas ocasiões me peguei ouvindo a Estadão/ESPN só para acompanhar seu trabalho. Terminei de formar minha opinião durante a transmissão de Corinthians x Grêmio, em meados de agosto. O jogo foi eletrizante e teve uma narração à altura, competente ao ponto de ter dado uma noção exata da emoção da partida – até mesmo para este são-paulino, que não gostou nem um pouco da vitória corintiana.
Narrador bom é aquele que consegue te deixar apreensivo, que é capaz de te fazer secar mais ainda os times rivais, que tem a capacidade de fazer você soltar um “uhhhhhhhhh!” quando seu time quase faz o gol, mesmo que você esteja no ponto de ônibus enquanto ouve... E, sobretudo, é o cara que te faz ficar emocionado com o grito de gol do time que você gosta.
Amigão chegou nesse nível e tem tudo para juntar-se aos grandes, como José Silvério. Abaixo, deixo para os que ainda não conhecem o talento de Paulo Soares uma amostra. E que amostra!
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