Quem pratica ou curte ver pela TV umas partidas de tênis deve ter tomado conhecimento, no segundo semestre de 2011, da parceria que a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e o Ministério do Esporte firmaram com o técnico Larri Passos e Guga Kuerten, pensando na formação de atletas para as Olimpíadas de 2016. Parece algo bacana, que pode ou não dar frutos.
Inicialmente, 15 atletas promissores (entre homens e mulheres) foram selecionados para usufruir do convênio, que envolve cifras da ordem de R$ 2 milhões. À época do lançamento, ouvi que o projeto tem como inspiração a estratégia adotada pela Espanha nos anos 80, quando Barcelona foi escolhida para abrir os Jogos de 1992. Somente agora, com algum atraso, me deparei com alguns números e fatos que explicam o sucesso de Nadal e seus compatriotas. Vamos a eles, a partir de um texto formulado pelo ótimo blogueiro José Nilton Dalcim:
- Nos últimos 20 anos, o tênis espanhol produziu um número 1 do mundo a cada cinco anos: Arancha Sánchez Vicario (1995), Carlos Moyá (1999), Juan Carlos Ferrero (2003) e Rafael Nadal (2008).
- A Espanha tem agora cinco troféus da Copa Davis e outros cinco na Fed Cup.
- O país soma hoje mais de mil escolas de tênis.
- São promovidos 53 torneios profissionais masculinos e 33 femininos, que vão de future a Masters 1000, com destaque para Madri, Barcelona, Valência e Marbella.
- Em 1989, foi criada uma entidade para dirigir o ensino no país que já certificou 4.500 treinadores.
- A Espanha soma atualmente 26 títulos de Grand Slam, sendo 20 deles a partir de 1988.
- Na Era Profissional, o tênis masculino espanhol já produziu 38 nomes na faixa dos top 50, sendo que 14 deles atingiram o top 10, enquanto o feminino fez 15 jogadoras de nível top 50.
- Em seis Olimpíadas, o país ganhou 10 medalhas, sendo uma de ouro e seis de prata.
Voltando à iniciativa da CBT e do Ministério do Esporte, fica apenas a torcida e o lamento. Torcida para que a parceria renda frutos; lamento pela completa falta de visão global sobre a massificação do esporte no país, que, mesmo depois do surgimento de um ídolo como Guga, ainda é privilégio de cidadãos com o mínimo de estabilidade financeira.
Em tempo: os tenistas selecionadas para o projeto são os seguintes: João "Feijão" Souza, Christian Lindell, Thiago Monteiro, João Sorgi, Beatriz Maia, Silas Cerqueira, Ingrid Martins, Orlando Luz, Ana Clara Duarte, João Walendowski, Rogério Dutra da Silva, Teliana Pereira, Guilherme Clezar, Tiago Fernandes e Bruno Sant'Anna.
Inicialmente, 15 atletas promissores (entre homens e mulheres) foram selecionados para usufruir do convênio, que envolve cifras da ordem de R$ 2 milhões. À época do lançamento, ouvi que o projeto tem como inspiração a estratégia adotada pela Espanha nos anos 80, quando Barcelona foi escolhida para abrir os Jogos de 1992. Somente agora, com algum atraso, me deparei com alguns números e fatos que explicam o sucesso de Nadal e seus compatriotas. Vamos a eles, a partir de um texto formulado pelo ótimo blogueiro José Nilton Dalcim:
- Nos últimos 20 anos, o tênis espanhol produziu um número 1 do mundo a cada cinco anos: Arancha Sánchez Vicario (1995), Carlos Moyá (1999), Juan Carlos Ferrero (2003) e Rafael Nadal (2008).
- A Espanha tem agora cinco troféus da Copa Davis e outros cinco na Fed Cup.
- O país soma hoje mais de mil escolas de tênis.
- São promovidos 53 torneios profissionais masculinos e 33 femininos, que vão de future a Masters 1000, com destaque para Madri, Barcelona, Valência e Marbella.
- Em 1989, foi criada uma entidade para dirigir o ensino no país que já certificou 4.500 treinadores.
- A Espanha soma atualmente 26 títulos de Grand Slam, sendo 20 deles a partir de 1988.
- Na Era Profissional, o tênis masculino espanhol já produziu 38 nomes na faixa dos top 50, sendo que 14 deles atingiram o top 10, enquanto o feminino fez 15 jogadoras de nível top 50.
- Em seis Olimpíadas, o país ganhou 10 medalhas, sendo uma de ouro e seis de prata.
Voltando à iniciativa da CBT e do Ministério do Esporte, fica apenas a torcida e o lamento. Torcida para que a parceria renda frutos; lamento pela completa falta de visão global sobre a massificação do esporte no país, que, mesmo depois do surgimento de um ídolo como Guga, ainda é privilégio de cidadãos com o mínimo de estabilidade financeira.
Em tempo: os tenistas selecionadas para o projeto são os seguintes: João "Feijão" Souza, Christian Lindell, Thiago Monteiro, João Sorgi, Beatriz Maia, Silas Cerqueira, Ingrid Martins, Orlando Luz, Ana Clara Duarte, João Walendowski, Rogério Dutra da Silva, Teliana Pereira, Guilherme Clezar, Tiago Fernandes e Bruno Sant'Anna.
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