
Depois de uns 40 minutos, entra Guinga, debaixo de elogios efusivos do Quinteto – entre eles o incrível clarinetista Paulo Sérgio Santos, que já acompanha o violão de Guinga há um bocado de tempo. A partir de então, só músicas de seu repertório. Aí entra a grandeza de um cara que tem noção de seu talento "simples e absurdo": Guinga solou pra valer mesmo em poucas canções. Humilde e consciente da sua condição de convidado e homenageado da noite, deu o palco e direcionou a atenção da platéia ao Quinteto, que honrou em cada nota as complicadas melodias.
Fã de futebol (ele joga com o Chico às vezes!!), Guinga fez como Cruyff, que dizia jogar 85 minutos de uma partida para o time e cinco minutos para si e à platéia. Para quem já conhecia seu talento, serviu para matar a saudade. Para alguns que foram apresentados a seu talento naquela noite, foi uma ótima amostra, encerrada no bis com "Senhorinha", a música ideal para embalar qualquer Dia dos Namorados, mesmo pra quem está solteiro.
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abraços