
"Baioque"
"Maninha"
"Roda Viva"
"Cala a Boca Bárbara"
"Tira as Mãos de Mim"
"Cálice"
"Brejo da Cruz"
"Gente Humilde"
"Apesar de Você"
"Gota d'Água"
"Sonho Impossível"
"Minha História"
"Beatriz" (instrumental)
"Terezinha"
"Cotidiano"
"Sem Açúcar"
"Valsinha"
"João e Maria"
"Quem Te Viu, Quem Te Vê"
"A Noite dos Mascarados"
"A Rita"
"Olhos nos Olhos"
"Tatuagem"
"Vida"
"Olê Olá"
"Sem Fantasia" (no telão)
"Todo o Sentimento"
"Não Existe Pecado ao Sul do Equador"
"A Banda"
"Chico Buarque da Mangueira"
Intérprete favorita + compositor predileto + as 31 músicas acima. O texto poderia parar por aqui, sem quaisquer adjetivos adicionais. Mas o show desta terça-feira (22), no Via Funchal, merece umas palavras a mais.
Você pode preferir Elis, Elza Soares, Nara Leão, Monica Salmaso, Beth Carvalho, Elba Ramalho, Fafá de Belém ou qualquer outra cantora que já gravou canções do Chico. Mas, como diz a própria Maria Bethânia, sem qualquer falsa modéstia, ela é a principal intérprete do repertório do maior letrista da história. De longe!
Se mesmo depois de décadas alguém ainda tivesse dúvidas sobre essa verdade, o show desta semana serve para acabar com qualquer discussão. Se por um lado a cantora deu uns tropeços ao errar algumas letras, por outro sua tradicional postura no palco e a interpretação das letras mais densas compensou qualquer deslize.
Bethânia concentrou o espetáculo na produção musical de Chico entre os anos 60-80. “Maninha”, “Gente Humilde”, “Valsinha”, “Sem açúcar” e “Todo o sentimento”, na modesta opinião deste blogueiro preguiçoso, foram os pontos altos do show. Torço para que seu próximo projeto (um disco também só com músicas do Feioso) inclua também temas mais recentes, que anseiam por se tornarem clássicos, assim como o repertório apresentado no histórico espetáculo desta semana.
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