O sábio Renato Torelli costuma ser enfático: "O filho que não torce para o mesmo time que o pai provavelmente teve algum tipo de lacuna em sua criação". Descontados os pais que torcem para a Portuguesa, a frase do velho Torellão costuma ser verdadeira. Admito até ter um pouco de receio de deixar de gostar de futebol depois que Damasceno-Pai se for, já que há algum tempo o esporte por si só não apresenta grandes atrativos - pelo contrário até.
Fiquei pensando nisso ao ler a respeito de um novo livro que estará nas melhores livrarias esta semana: "Os dez mais do São Paulo", do jornalista Arnaldo Ribeiro. A ideia é relativamente simples: ele fez uma enquete com um bocado de são-paulinos ilustres, de diferentes faixas etárias, e a partir daí fez seu top 10. Eis os escolhidos, pela ordem de votação:
1. Raí
2. Rogério Ceni
3. Canhoteiro
4. Pedro Rocha
5. Careca
6. Roberto Dias
7. Leônidas da Silva
8. Darío Pereyra
9. Serginho Chulapa
10. Bauer
Dos dez, infelizmente só pude ver jogar pra valer os dois primeiros da lista. De Careca e Darío tenho escassas lembranças, assim como de Serginho. A respeito dos outros cinco, como são-paulino e fã de futebol, já pude ler trocentas coisas a respeito, inclusive boas biografias. Mas o que mais conta, nas descrições e cenas imaginárias que tenho em meu cerébro, são as histórias contadas por Damasceno-Pai.
Provavelmente depois de certa idade as pessoas se esquecem que já contaram por mais de 45 vezes a mesma piada, os mesmos causos. Em geral isso incomoda um pouco, mas não quando meu velho conta as histórias de futebol que ele mais gosta. Quantas e quantas vezes ouvi a frase "ninguém marcava melhor o Pelé do que o Roberto Dias" ou "Perdi as contas de quantas vezes morri de rir ao ver o Canhoteiro no Pacaembu".
Talvez daqui a uns 30 anos a lista de dez mais do São Paulo não seja mais a mesma. Mas se eu tiver um moleque (e ai dele se não for são-paulino) o coitado vai cansar de ouvir sobre os jogos do Müller, do Zetti, do Raí, do Rogério, das chatices do Telê, das conquistas dos anos 90, do tri-hexa, dos três mundiais e Libertadores... e de tudo que obtivemos e o Corinthians não.
Fiquei pensando nisso ao ler a respeito de um novo livro que estará nas melhores livrarias esta semana: "Os dez mais do São Paulo", do jornalista Arnaldo Ribeiro. A ideia é relativamente simples: ele fez uma enquete com um bocado de são-paulinos ilustres, de diferentes faixas etárias, e a partir daí fez seu top 10. Eis os escolhidos, pela ordem de votação:
1. Raí
2. Rogério Ceni
3. Canhoteiro
4. Pedro Rocha
5. Careca
6. Roberto Dias
7. Leônidas da Silva
8. Darío Pereyra
9. Serginho Chulapa
10. Bauer
Dos dez, infelizmente só pude ver jogar pra valer os dois primeiros da lista. De Careca e Darío tenho escassas lembranças, assim como de Serginho. A respeito dos outros cinco, como são-paulino e fã de futebol, já pude ler trocentas coisas a respeito, inclusive boas biografias. Mas o que mais conta, nas descrições e cenas imaginárias que tenho em meu cerébro, são as histórias contadas por Damasceno-Pai.
Provavelmente depois de certa idade as pessoas se esquecem que já contaram por mais de 45 vezes a mesma piada, os mesmos causos. Em geral isso incomoda um pouco, mas não quando meu velho conta as histórias de futebol que ele mais gosta. Quantas e quantas vezes ouvi a frase "ninguém marcava melhor o Pelé do que o Roberto Dias" ou "Perdi as contas de quantas vezes morri de rir ao ver o Canhoteiro no Pacaembu".
Talvez daqui a uns 30 anos a lista de dez mais do São Paulo não seja mais a mesma. Mas se eu tiver um moleque (e ai dele se não for são-paulino) o coitado vai cansar de ouvir sobre os jogos do Müller, do Zetti, do Raí, do Rogério, das chatices do Telê, das conquistas dos anos 90, do tri-hexa, dos três mundiais e Libertadores... e de tudo que obtivemos e o Corinthians não.
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